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Splog – fazer spam em blogs para SEO

Os splogs tem por função basicamente servir de novos links para um site principal ajudando o SEO dele. São como link farms. Outra função dos splogs é de indexar conteúdos de terceiros em seu site para gerar mais posts indexados e consequentemente, mais links. Outra forma de gerar conteúdo em splogs é de gerar várias frases, mesmo que sem sentido entre si, conseguindo visitas de long tail keyword para estes termos. Neste caso, são criados resultados irrelevantes e que não atendem a necessidade de quem procura. Por isto mesmo, ferramentas de busca como o Google não gostam dos splogs e tem feito diversas mudanças em seus algoritmos para retirá-los de seus resultados. Um outro uso dos splogs é para monetizar adSense. Páginas são criadas somente com o intuito de gerar cliques em anuncios, porém tem o conteúdo pobre. O Google também não gosta disso. Por isto pode ser considerada uma técnica de Black Hat SEO. Esta matéria da Wired mostra o impacto dos splogs.

Para executar splogs são utilizadas plataformas como Blogger, Blogspot e WordPress.com para criar diversos blogs. Normalmente são utilizados softwares para automatizar a criação deste blogs, mas já vi muitos splogs criados manualmente. Já existem algoritmos que diminuem a força dos splogs, mas eles ainda estão presentes nos resultados. Uma solução para diminuir a incidência, é preencher o formulário de denúncia de spam. Apesar de não ter um item chamado splog para caracterizar a denúncia, preencha mesmo assim, pois o Google leva a sério este tipo de problema.

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Article Spinning – rescreevendo artigos para SEO

O article spinning não é algo novo, porém graças ao SEO ele tem sido bastante utilizado. Ele consiste em reescrever um artigo original com palavras ou frases diferentes, porém mantendo o sentido do texto. Na teoria, como o artigo é “diferente”, as ferramentas de busca não “punirão” a página por não ser conteúdo duplicado. Algumas vezes o criador deste novo artigo prefere quebrar o original em partes para poder rankear com palavras-chave de long tail também.

Resolvi escrever sobre isto depois que vi um tweet do Predro Dias, porém quando terminei de escrever não achei mais para citar, mas achei a discussão gerada no fórum do Google.

As vantagens do article spinning são que você poder usar variações do termo para rankear em buscas diferentes, gerando dezenas ou até centenas de páginas. Este novos conteúdos são usados em outros sites além do original e também e diretórios de artigos. Como são sites diferentes com conteúdos diferentes, pode ser que vários resultados de um mesmo autor apareçam para uma mesma busca. A maior desvantagem é que muitas vezes os artigos gerados são de material que outra pessoa tem o copyright. Em resumo, isto e roubo de conteúdo. Outra desvantagem é que o conteúdo gerado nem sempre tem a qualidade do original contendo muitas vezes com “encheção de lingüiça”.

Fazer um article spinning pode ser por software ou por pessoas. Na teoria, a vantagem dos softwares é que eles poderiam reescrever centenas de artigos em pouco tempo, mas nem sempre o conteúdo gerado será de qualidade. O article spinning feito manualmente por pessoas é o mais comum. Já existem profissionais que trabalham apenas com isto. Inclusive em sites de freelancers existem ofertas de article spinning. Um ponto importante é que a tradução de um texto entre idiomas não é considerada article spinning.

A dica é que na dúvida, produza conteúdo original. Experiências e sua visão sobre o assunto serão muito mais enriquecedoras para o leitor do que copiar artigos. Só que isto não invalida o article spinning, pois ele ainda mostra resultados. Minha sugestão é que você poderia, por exemplo, usar sua experiência em testes sobre article spinnig, entrevistar um article spinner, testar um software que faz isto ou pense uma abordagem inovadora sobre o assunto. A internet agradece.

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O futuro sombrio do SEO

Hoje vou falar sobre o Henrique C. Pereira. Ele é um cara gente fina, trabalha com web e  tem um blog muito legal chamado Revolução ETC. Sempre escreve artigos interessantes e eu teria o maior prazer em indicar o blog dele para visitação, porém eu tive que colocar um nofollow no link para o site dele.

O motivo disto é que o site dele está com um Black Hat SEO. Não que isto tenha sido culpa dele. O que acontece é que ele foi invadido, mesmo usando uma versão recente do WordPress. Ou seja, outra pessoa o prejudicou. Já escrevi que isto está se tornando uma tendência na área de SEO invadir sites usando SQL injection para ganhar links. O que aconteceu desta vez foi um pouco diferente. O espertalhão do site “bablo.me.uk” alterou o arquivo .htaccess do Revolução ETC para que quando o Googlebot visitasse o site dele, fosse feito um redirect 301 transferindo o Revolução ETC permanentemente para o site bablo.

O resultado desta história é previsível. O Google percebeu o cloaking e puniu o Revolução ETC. Claro que assim que o problema foi identificado, o Henrique rapidamente resolveu o problema. O que resta agora? Tem que esperar, mesmo a culpa não sendo dele. Aproveitando a espera, podemos pensar em algumas coisas relacionadas a este episódio. Vamos imaginar que o Google entenda um redirect permanente como realmente permanente. O que acontecerá com todos os links que eram apontados para o Revolução? Claro que o Google vai entender a situação e vai acertar, mas e se isto não acontecer? E no caso de acontecerem outras invasões e o Google tivesse vendo um site com muitas reincidências de Black Hat SEO, ele poderia diminuir a relevância deste site em prol da relevância para o usuário? Será que o futuro da área de SEO está resumido a spam? E se uma ação assim pegasse alguém sem o conhecimento necessário para resolver a questão?

A resposta da questão de 20 milhões de rúpias só pode ser confirmada pelo Google, porém o que você pode fazer é saber que este problema pode atingir a você também. Se é que já não atingiu, quem sabe?

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Black Hat SEO pode ser de culpa externa

Cristina Dissat é uma excelente jornalista e foi minha aluna. Ela está desesperada com seu blog. O Fim de Jogo teve uma queda muito grande de acessos vindo do Google. Ela me questionou o que poderia ser e claramente notei que era o caso de uma punição. Sugeri a ela varrer o site procurando técnicas de Black Hat SEO que provavelmente eram a causa do problema. Ela procurou o site inteiro e nada. Sugeri que verificasse as mensagens dentro do Google Webmaster Tools. Nada também.

SERP do Fim de JogoComo consegui um tempo, resolvi olhar a fundo o que estava acontecendo. O primeiro passo era procurar o site no Google. Nem pelo nome do site ele estava aparecendo. Tentei então usando o comando “site:” e notei algo estranho. Veja a imagem e repare no tamanho das páginas. Algo suspeito em uma página de 250kb. Olhando o código da página reparei que o peso era muito diferente. O Google possivelmente estava vendo algo que nós não conseguíamos ver.

Como visualmente não havia nenhum indício dentro do site de Black Hat SEO, resolvi ver o site com os olhos do Google. Não sei se vocês sabem, mas é possível exibir conteúdo diferente para os visitantes do site e para o Googlebot. Já falei aqui da dica de usar o Cache do Google para ver como “os olhos do Google”. Na versão em cache do site, o rodapé da página apresentava um conteúdo bem diferente do restante do site.

Cache do Fim de Jogo com spam no rodapéAli está o problema. Quem conseguiu invadir o Fim de Jogo, colocou código oculto com vários links para venda de medicamentos dentro do site que só são apresentados quando o visitante se identifica com o user-agent como o Googlebot. A solução é olhar a programação da página e retirar o código.

A cada dia este tipo de ataque será mais comum. Mesmo sendo White Hat SEO é importante conhecer as técnicas Black Hat para se proteger. Por coincidência, escrevi no post anterior sobre o SQL Injection e SEO e você viram que o que o Matt Cutts escreveu também sobre o assunto? Só que eu fui mais rápido Matt. 🙂

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Meu chapéu? White Hat SEO

Para afirmar qual chapéu eu uso, acho que antes vale uma explicação do que é um White Hat SEO. Existem diversas técnicas SEO. Acontece que algumas técnicas, apesar de melhorar o posicionamento da sua página, são consideradas desonestas pelos sites de busca e passíveis de punição. O conjunto dessas técnicas é conhecido como Black Hat SEO.

De outro lado, quem pratica o SEO honesto é considerado White Hat SEO. Essa idéia de “chapéu branco” e “chapéu preto” vêm da terminologia hacker. Nela o hacker do bem usa seus dotes de forma ética para ajudar as pessoas. Ele é chamado de chapéu branco. Já o hacker do mal, que usa seu conhecimento para destruir e prejudicar, tem sua cor de chapéu preta.

Grey Hat SEO

Poderia ser simples assim, mas não é. Como o mundo não é preto e branco, existe toda uma infinidade de técnicas que estão na parte intermédia, pois não são consideradas desonestas pelos sites de busca, mas também não tem uma unanimidade ética nela. Essas técnicas são chamadas de Grey Hat SEO. Detalhe que ele também é descrito com a grafia com a como em Gray Hat SEO. Alguns exemplos que podem figurar o Grey Hat SEO são copiar textos de concorrentes para prejudicá-los ou comprar domínios expirados com PageRank alto. O acontece é que um Grey Hat pode variar ao longo do tempo e se transformar em um Black Hat como, por exemplo, a troca e venda de links.

Com isto acho que já dá para entender que existem diferentes linhas profissionais na área de SEO. Eu, por exemplo, acredito na linha puramente White Hat SEO. A principal justificativa para isto é que não importa quantas modificações os sites de busca façam em seus algoritmos, você terá sempre um site racional e ético. Com isto você não corre o risco de ver seu site despencar sensivelmente ou ser punido. Agora entenda que não estou criticando quem pratica ou já praticou uma técnica Grey Hat ou Black Hat, afinal você poderia não saber disto. Também tem a parte de que SEO é testar, testar e testar. O que não recomendo é utilizar qualquer uma dessas duas práticas relacionada ao seu domínio. Como já falei, registrar um domínio custa no máximo R$ 30,00 reais.

Sou Grey Hat SEO? Tem solução?

Agora você pode estar se perguntando: como sei que o que estou fazendo não é um Grey Hat SEO? Para exemplificar, uma aluna minha me disse que usava uma imagem de 1×1 pixel com as palavras-chave que queria ficar bem posicionada na alt tag. Perguntei a ela se aquilo iria ajudar de alguma forma um usuário que visitasse o site. Claro que ela e todos responderam que não, então sempre que for produzir para o seu site faça para o usuário e não para o robô de busca. Faça sites para pessoas.

Se você chegou até aqui e ficou um pouco preocupado, não entre em pânico. A boa notícia é que se você descobriu que está fazendo Grey Hat SEO, você tem chance de mudar a cor do seu chapéu. Basta abandonar aquela técnica de resultado duvidoso e levar em conta que o Google é gente fina e não guarda tanta mágoa. Imagine ser pego de surpresa despencando no PageRank, como muita gente foi pega na última atualização, por vender links? Meu chapéu é branco!

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Página DKI oficial e mal exemplo

Quando falo para as pessoas que existe um recurso em links patrocinados em que elas podem inserir palavras-chave dinamicamente em seus anúncios, elas ficam deslumbradas. Já escrevi uma explicação sobre o recurso de Dynamic Keyword Insertion (ou DKI) aqui no blog, mas como a organização de um blog é basicamente por data, alguns assuntos antigos ficam invisíveis para novos visitantes. Vale muito a pena conhecer o DKI.

Porém, o motivo de voltar com este assunto foi que o Google criou uma página em português sobre o recurso. Nele você vai encontrar em uma explicação detalhada, exemplos e a parte de capitalização da palavra. Ainda rola um “merchan” da Nokia e de um site Best Dealer. Uma pena que ao ser aberto, você cai em uma página suspeitíssima. Ao sair dela, ainda abre um pop-up gigante, o que é contra a política do AdWords. Esta página ainda tem Black Hat SEO no código fonte. Tem uma parte de comentários de palavras-chave relacionadas a cassino, poker, roleta…

Povo do Google, parabéns pela iniciativa, mas cuidado com os exemplos. Divulgar um site assim não é uma boa idéia. Quanto custa um domínio para servir de dummy? Atenção que o erro não é do Brasil e sim global.

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